Antes de mais nada, não há como não reconhecer que somos fracos. Somos falhos. Sentimos medo e, com medo, nos desesperamos. Afinal, de que vale o cheiro das rosas para quem não consegue sequer o mínimo para comprar um pão? De que vale a beleza de um pôr de sol para uma mãe cujos filhos choram de doenças, frio e fome sem que ela nada possa fazer?
Não à toa que se diga que a fé está sempre no caminho do meio. Na bonança, o poder e acesso a prazeres variados obstacularizam a importância de Deus nossa vida, ao passo que na miséria absoluta fica muito difícil realmente sentir-se protegido por qualquer força superior.
Daí, como contenar a quem fraqueja em sua fé quando até mesmo o mais sábio entre os que já pisaram neste planeta já perguntaram a Deus por que o abandonara. Mesmo sabendo em seu íntimo que Deus jamais o abandonou. Mesmo sabendo que Deus sempre estava olhendo por ele e que tudo o que estava passando tinha um propósito.
Mas, repito: somos fracos e somos falhos. E ainda por cima, ignorante acerca dos desígnos de Deus em nossa vida. Buscamos a paz em Cristo e ainda que presenciemos às mais diversas maravilhas, tal e qual Pedro, fraquejamos.
Fraquejamos quando utilizamos nossos cargos e recursos para prejudicar aos demais. Fraquejamos por vaidade. Por medo. Por arrogância. Fraquejamos para atender a pedidos. Para ceder a instintos. Por ignorância e até por costume.
Disso tudo, também, a urgência em cultivarmos a fé e os costumes em Cristo. Afinal, para quem tem fé, jamais falta tudo. A fé nos faz continuar na luta. Faz com que tentemos sempre mais uma vez e com mais afinco. Deus jamais vai me deixar faltar tudo, já que pelo menos a fé sempre poderei ter... mas isso não depende dele. Depende de mim! Pura a exclusivamente de mim. Mas isso não é milagre... é vontade!
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